top of page

     Ensino Fundamental

 

                 

                   As crianças na Escola Acolher

podem iniciar no Ensino Fundamental com 6 ou 7 anos de idade, quem decide é a família sob a orientação dos pedagogos da escola .

 

Princípios da Alfabetização Waldorf

As crianças trazem

o mesmo encantamento que encontram ao brincar para o aprendizado

da leitura e da escrita.

A criança já se interessa por letras e números. Não estará ela “pedindo” para ser alfabetizada???? 

 

Nas escolas Waldorf, o processo de alfabetização - construção da escrita e da leitura - inicia por volta dos 6 anos e meio a 7 anos. 

 

Em 2015 o grupo de Alfabetização da Escola ACOLHER atenderá 25 crianças de 5 a 6 anos de idade e será no período matutino. 

 

Apenas com 6 anos que a criança é encaminhada para o primeiro ano do Ensino Fundamental, mesmo que , em nosso estado a exigência seja outra, de inserir crianças com 5 anos no primeiro ano.

 

ALFABETIZAÇÃO NA ESCOLA WALDORF ACOLHER

As crianças trazem o mesmo encantamento que encontram ao brincar para o aprendizado da leitura e da escrita.

Nas escolas Waldorf, o processo de alfabetização - construção da escrita e da leitura - inicia aos 6 anos cumprindo a exigência do MEC. Antes dos seis anos , chamamos o grupo de Prontidão.

Paralelamente, cada criança é avaliada individualmente pela equipe do Jardim de Infância.

Trata-se de uma avaliação abrangente, em que são considerados os diversos aspectos do desenvolvimento da criança, principalmente o desenvolvimento psicomotor e o emocional, e não somente o cognitivo ou intelectual. 

Atualmente muitas crianças apresentam precocidade no aspecto intelectual, o que não quer dizer que tenham maturidade corporal para submeter-se ao processo de alfabetização.

Da maneira como é feita a alfabetização nas Escolas Waldorf, onde é exigido bastante da criança como um todo, não podemos antecipar funções que ainda não estão desenvolvidas no corpo da criança para que aconteça a escrita e a leitura - funções tão especializadas e que só são apreendidas se o corpo psicomotor estiver amadurecido para tal exigência. 

Problemas futuros podem ser evitados, quando se tem a devida paciência para esperar. 

 

QUAIS SÃO AS FUNÇÕES PSICOMOTORAS

QUE PRECISAM SER DESENVOLVIDAS

AO LONGO DA APRENDIZAGEM ? 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As funções psicomotoras que devem ser desenvolvidas , são a base para a Alfabetização e para todo o processo futuro de aprendizagem escolar :


. Tonicidade 
. Equilibração;
. Noção de Corpo;
. Lateralização; 
. Estruturação Espaço-Temporal;
. Praxia Global;
. Praxia Fina.

Também precisamos estar atentas no desenvolvimento dos sentidos -

Estimulação Sensório-Perceptivo-Motora:

. O sentido da visão
. A percepção visual
. O sentido da audição
. A percepção auditiva
. O sentido do tato
. A percepção táctil
. O sentido do olfato
. A percepção olfativa
. O sentido do paladar
. A percepção gustativa
. O sentido cinestésico
. A percepção cinestésica.

No primeiro ano , temos a liberdade de ouvir músicas , de fazer desenhos com as mãos , de pensar com o coração e sentir com o corpo todo.

Construímos a nossa alfabetização desta maneira, com todo o corpo. 

Ainda brincando muito , só que agora com os elementos da nossa linguagem falada e escrita. 

Desde cedo conhecemos a sonoridade e construímos uma comunicação com o mundo. As letras são como músicas ao ressoar os sons em seu mais puro significado .

Na classe de alfabetização Waldorf a criança representa a sua linguagem escrita por meio de sua liberdade de pensar.Elas desenham e escrevem e constroem o seu próprio caderno.

Não é uma tarefa fácil. 

Os traços tem corpo e vida sonora , significado e histórias. Onde poemas , contos e versos que eram percebidos pelos sentidos da imaginação, agora começam a tomar forma grafomotora e significado abstrato.

E esta aprendizagem que exige tanto de um corpo parado , precisa ser respeitada em sua maturação nervosa.


Patrícia Arruda da Fonseca 
Mantenedora da Escola Acolher . Pedagoga . Psicomotricista . Alfabetizadora

 

DISTRIBUIÇÃO DOS GRUPOS NO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ACOLHER

 

 

SEGUNDO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - crianças que completam 7 ou 8 anos até 31 de março de 2016 - período matutino.

PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - crianças que completam 6 ou 7 anos até dia 31 de março de 2016 - período matutino.

JARDIM IV -  crianças de 6 anos - período matutino

 

 

 

 

Aos 6 ANOS
as crianças continuam a BRINCAR MUITO com as COISAS DO MUNDO!

A MATURIDADE ESCOLAR

INICIA AOS 7 ANOS DE IDADE

A criança, do nascer até os sete anos de idade,  permanece envolvida em um processo de amadurecimento corporal durante o qual as forças plasmadoras envolvem o corpo físico até ele se libertar e se tornar autônomo, por volta dos sete anos de idade. Após esse processo inical , o corpo etérico é anunciado pela  expulsão dos dentes de leite e pela formação da dentição definitiva. O corpo agora , apresenta uma nova força , a memória e o raciocínio, disponíveis para novas funções: a criança entra na fase da maturidade escolar, torna-se autônoma, podendo a partir deste momento dedicar-se a novas tarefas mais especializadas sem deixar de exercer a sua função principal, que é a de manter o organismo com vida.

 

Nasce então o segundo Setênio, a personalidade da criança desabrocha como centro de sentimentos e emoções. O pensar e o sentir se dirigem , e as tarefas desenvolvidas  estão sempre permeadas de sentimentos para o mundo : a memória se desenvolve e permite a assimilação de uma quantidade fabulosa de conhecimentos.

Por que existe, durante 08 anos,

o mesmo professor de classe

para a mesma turma ?

 As crianças querem ser percebidas continuamente em seu desenvolvimento, durante um período bastante grande. Esse período da vida da criança deve tomar-se uma biografia na consciência do professor. O professor de classe pode recorrer a todas as ajudas necessárias. Conversas com os pais, com o médico da escola, com as euritmistas curativas, com os colegas. 

 

Conflui na consciência do professor de classe tudo o que a criança vivencia nesses sete 

a oito anos. O professor de classe forma um envoltório anímico e etérico ao redor da 

criança cujas forças etéricas adquirirão uma certa autonomia, no início da idade escolar. 

 

Finalmente, esse envoltório resulta do fato do professor ensinar tantas matérias e assim 

ajudar na formação de uma imagem do mundo para a criança. Podemos dizer que ele 

contribui para formar, com as crianças, uma espécie de envoltório grupal da classe, o 

qual, de agora em diante, fará parte dessa entidade social. 

 

O professor de classe pretende ser um espírito universal e não um especialista. Ao 

acompanhara classe durante sete ou oito anos, ele passará, junto com os alunos, por uma transformação significativa. As crianças percorrem várias etapas, se ele ficar sempre o mesmo, logo perderá o contato íntimo com elas. 

 

Nossas crianças entram atualmente para a escola no limiar do 2° setênio , aos 6 anos.

 

O professor de classe que  acompanha um mesmo grupo de crianças durante 8 anos (do 1° ao 8° ano do Ensino Fundamental), toma-se, portanto, a figura central para a criança.

 

 

 

O professor de classe é uma autoridade amada.

 

 

Esta relação, chamada de "autoridade amada", por Rudolf Steiner, se estende, 

no caso ideal, a todos os adultos "dignos". É particularmente importante que ela exista no professor de classe. O que é, então, essa "autoridade" ?

 

A criança tem, em relação à  autoridade, uma confiança cuja base é diferente daquela que um adulto desenvolve. Procuremos então entender com a mentalidade de uma criança, como ela sente a autoridade. 

 

Ela designa uma relação que é reconhecida espontaneamente por quem a sente. Ela não pode ser imposta pela força por aquele que a exerce. Steiner descobriu que a criança sadia sente, de uma maneira elementar ,  a necessidade de tal liderança. A criança se colocará, quase que instintivamente em tal relação, diante de qualquer professor. De início, essa relação se manifesta como um "apoiar-se" indiscutível, mais tarde, aproximadamente a partir do 9° ano de vida, essa relação é permeada por um sentimento de delicada afeição.

 

A criança sente o desejo de levantar os olhos para um adulto, e o adulto se mostrará digno dessa veneração, na medida em que ele próprio estiver empenhado em um constante aprendizado.

 

A busca incessante e a vontade de sempre aprender, constituem meios pedagógicos muito eficientes. Correspondem ao desejo da criança de amar seu mestre, pois ela sente e adivinha o caráter íntimo dele com um acerto assombroso. 

 

 A partir do 7° ano de vida, a ligação com os pais é completada por uma disposição mais sutil,  para se ligar a outras pessoas com as quais se dispõe a ter uma afinidade anímico-espiritual. Essa afinidade é esperada pela criança nas profundezas da  sua alma quando ela vem a conhecer uma pessoa e, a seguir, um número maior de pessoas no momento de entrar na escola.

 

Ela está ansiosa por ter essa relação, pois ainda não possui um organismo intelectual bem desenvolvido nem uma sensibilidade artística individual, seus sentidos ainda precisam ser treinados. Em seu interior, a criança está cheia de expectativa, esperando que o professor perceba, no lugar dela, a realidade do mundo exterior e a revele para ela. Ela confia inteiramente no julgamento do professor. Essa confiança inata só pode surgir no ser humano, pois ele quer, no fundo, relacionar-se com amor.

 

Em inúmeras outras escolas há uma troca de professores logo que há a entrada do outro ano escolar, para que não se estabeleça um vínculo.

 

Na escola Waldorf, o professor Waldorf, ao contrário, procura manter o vínculo e desenvolver na criança este sentido,  necessário e proveitoso com a sua classe durante 8 anos seguidos. É uma tarefa essencial do professor dessa faixa etária, corresponder na medida do possível a esse anseio da criança de se vincular ao professor para aprender.

 

Quando  a criança reconhece a autoridade como uma autoridade amada, muito lhe perdoará se tiver a sensação de estar sendo percebida, compreendida e amada por ela.

 

O professor Waldorf  deve respeitar o ser humano em evolução, se o seu trabalho é para ser fecundo. A criança sente uma profunda satisfação quando o professor leva a sério as suas próprias palavras e instruções e espera que elas sejam executadas. Se não o faz, destrói a sua própria autoridade.

 

Quando o professor de classe possui uma  segurança tranqüila e até, bondosa, a classe se sente protegida sob a sua direção. Ela agüentará, eventualmente, uma atitude menos calma da autoridade, quando o professor for capaz de responder com fantasia e humor a eventuais tolices ou malcriações. Mesmo o professor amado precisa ter consciência de que seus alunos sempre procuram sentir os limites e pôr à prova a sua paciência. A cada vez que o professor corresponde a esses "testes", a confiança dos alunos aumenta. Eles agüentam mesmo uma punição, desde que seja justificada e permita sentir que a atitude está fundamentada no amor e na compreensão. 

 

 

Princípios da Antroposofia - caminhos percorridos pelo professor de classe

 

 

1° ao 3° ano: O professor de classe recebe as crianças com carinhosa preocupação, dando continuidade, no melhor sentido, às tarefas dos pais. Cria ao seu redor, um ambiente de contos de fadas e de sagas. Seu calor anímico envolve a classe. O estilo das suas narrações cria uma atmosfera de confiança ilimitada. Ele tem dentro de si as Artes, 

como a Música e a Pintura, ele viveu com elas e sabe como, de forma vivificante, estas 

atuam sobre a fantasia. A fantasia que ele desenvolveu com as crianças é, também uma 

linguagem, bem distante de todo o intelectualismo. 

 

4° e 5° ano: Na medida em que cresce com as crianças, espera-se dele um 

conhecimento sempre mais rico sobre a natureza. Ele se esforça para entender os 

arquétipos do mundo, para lidar com as antigas profissões, para vivenciar a essência das plantas e animais. Ele tomará vivas, em seu interior, as personalidades dos grandes 

homens do passado e estará feliz quando se enriquecer graças a elas. Sua linguagem 

ficará mais rica e as palavras deverão transmitir todas as nuanças da vida anímica. 

 

6° ao 8° ano: Ao chegar às últimas classes, ele dará provas de um pensar claro e de 

competência objetiva. Ele deverá ter conhecimentos das ciências, embora não precise 

ser um especialista. Mas ele poderá deixar entrever uma profundidade no pensar, que o 

especialista, por motivos de prudência, muitas vezes não deixa transparecer. Mas ele 

deverá, antes de tudo, demonstrar que conhece o mundo pela prática. As suas descrições das Ciências naturais podem chegar aos níveis dos processos de trabalho, por exemplo: as tecnologias. O professor deve submeter-se à disciplina de perceber os aspectos da vida econômica e do dinheiro e não deverá ficar alheio ao que as crianças fazem fora da escola, embora não seja necessário que ele vivencie diretamente todos os aspectos. Mas ele precisa saber quais são as influências do meio ambiente que atua sobre os alunos, e ele deverá deixar dano o que sabe. 

 

Currículo simplificado do 1o ANO

 Introdução pictórica ao alfabeto, escrita, leitura, poesia e teatro. 

 Contos populares: contos de fada, fábulas, lendas. 

 Números, aritmética, introdução às operações e cálculos mentais. 

 Histórias de natureza, construção e jardinagem. 

 Trabalho com parte rítmica e para o amadurecimento motor. 

 Lendas da Natureza para o ensino de ciências. 

  Trabalho de formas (a reta e a curva; variações).

Psicomotricidade

Trabalho Rítmico

" É pela motricidade  e pelos sentidos que a criança descobre o mundo dos objetos, o mundo dos outros e o seu próprio mundo. Descobre o mundo se autodescobrindo."

                                                     Ajuriguerra

O  INVISÍVEL

Saber Fazer  -  Intelectual (cognitivo)

 

 

Querer Fazer - Emocional

                         Mental (intenção)

 

 

 

Poder Fazer - Movimento

                        Gesto

                        Expressão do Corpo

O  VISÍVEL

bottom of page